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Salve, Guará, salve o livro, salve, Jorge!!





Antes de qualquer coisa...Jorge, Salve, Jorge!

E a data ainda nos deixa celebrar mais: hoje é também o dia do livro, caríssimo leitor.

Lembramos apenas que o Universo Guará, um universo de livros, quadrinhos (muitos quadrinhos!) e uma imaginação todinha nossa, só nasce e triunfa porque os amantes do dia de hoje, poucos amantes, mas leais e sinceros ao essencial, estão sempre a compartilhar conosco o que mais os toca e, temos certeza, o que os faz tocar sempre que podem.

Nossa homenagem parte do Brasil, américa do Sul, américa latina (leiam autores nacionais e latino-americanos, hermanos, leiam de tudo), um lugar que, como tantos, compreendeu das formas mais cruéis a ideia de que tudo que pode ser pensado, dito e mostrado nos condena não somente ao etnocídio e a extinção de mil línguas e culturas outras, mas à realidade bélica ou silenciosa de que o pensamento, a palavra e a imagem ainda assustam. Assustam muito, não é, Kriança índia? Assustam como Gino Meneghetti assustava, um personagem forjado pela própria vida e que graças à presença de mais um apaixonado desses de que falamos vive novamente entre nós, e o vive de muitas maneiras. Eis o poder do livro.

Fica aí o recado, amigo leitor: que o livro assuma seu papel central também como arte, como estética, como pensamento, como revelação e revolução. Como a revelação de novas possibilidades de experiência. Como a revolução por, vaidade de vaidades (...?), novas experiências. Que tudo possa ser pronunciado, ainda que não tenha sido essa nossa história até hoje. Que haja luta pela palavra, também pela palavra. Por livros_ por todos os livros_ que testemunhem conosco a liberdade, a coragem, a covardia, a alteridade, a mesmice, o melhor dos sonhos e o pior dos pesadelos. Que abriguem, sem exceções, sem perdão, o humano, o transumano, o pós-humano, o inumano, a consciência, a falta dela, a expansão, o intermezzo, as semelhanças, a diferença, o destino. Todo e qualquer destino. Está tudo lá. Quase tudo. O resto, juramos que há, é a vida.

Salve o livro! Salvem os mundos de livros! Salve o leitor.

Compilar mundos e mais mundos de livros: estamos aqui pra isso.

Com as roupas e as armas de Jorge..

“O Brazil não conhece o Brasil,

o Brasil nunca foi ao Brazil”

Querelas do Brasil, Aldir Blanc e Maurício Tapajós, 1978

Los científicos dicen que estamos hechos de átomos pero a mí um pajarito me contó que estamos hechos de historías.” Eduardo Galeano









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